Gatos e obesidade, um assunto sério

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Não há quem resista ao ver um gato gordinho… É bonitinho, é fofo. Mas obesidade não é! E pode causar danos ao organismo e levar a problemas de saúde. Assim como controlamos o nosso peso, também devemos estar atentos ao dele.

Pois obesidade é excesso de gordura corporal, e o ganho de peso acontece quando a ingestão de calorias é superior às gastas pelo gato (quando não há nenhum fator médico envolvido). Quando o peso supera 20% do peso ideal para seu porte, o gato é considerado obeso. O maior risco é na fase adulta (principalmente após os 10 anos) e os machos têm mais propensão.

Há diversas causas – fisiológicas e comportamentais – para que um gato se torne obeso. Entre as causas médicas estão alterações metabólicas e problemas endócrinos (como hipotireoidismo), predisposição genética e o uso de anticoncepcionais são fatores que levam à obesidade.

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Já as causas comportamentais/sociais têm dois lados: são extremamente positivas mas podem levar à obesidade. Por exemplo:

Viver dentro de casa:

Enquanto é muito bom para evitar brigas, doenças e acidentes, gatinhos confinados podem ser bem sedentários.

Castração:

Embora recomendada, a castração (especialmente nos machos) pode levar a uma predisposição ao aumento de peso.

Alimentação:

Rações secas são bem nutritivas (inclusive houve diminuição de doenças relacionadas à desnutrição desde quando se tornaram usuais). Mas as rações comuns (não específicas para gatos idosos, renais etc) são calóricas, pois têm muito carboidrato – que pode gerar sobrepeso ou obesidade.

 

Assim como em humanos, a obesidade felina pode levar a problemas de saúde como Diabetes Mellitus, problemas articulares como artrite e artrose, hipertensão, doença hepática por acúmulo de gordura, aumento do colesterol, doenças do trato urinário, problemas cardíacos ou respiratórios e problemas cutâneos (queda acentuada de pelo e seborreia).

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Então, o que fazer? Bem, a primeira coisa é levar ao veterinário para que ele prescreva uma readequação alimentar – toda mudança de alimentação deve ser feita com cautela e com orientação do vet. E há vários motivos para isso. Por exemplo, caso o gatinho obeso recuse a nova comida ele pode simplesmente parar de comer – e desenvolver lipidose hepática, o que é bem sério.

O veterinário fará uma avaliação para saber o grau de obesidade, seu estado de saúde e quais os fatores que levaram a isso. Exames complementares podem ser pedidos, para diagnosticar se há alguma consequência do sobrepeso. A partir disso, o médico veterinário fará a prescrição da dieta e das mudanças de hábito necessárias. Se for o caso, pode haver introdução de medicamento auxiliar ou para combater problemas derivados da obesidade. É muito importante o acompanhamento clínico periódico para a avaliação do tratamento.

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A perda de peso de seu filhote depende de você. Comprometa-se com isso. Mantenha a rotina saudável que o veterinário indicou, para que ele não volte a engordar. Desde que não haja nenhuma restrição médica, você pode estimular o exercício mudando algumas coisas em casa – ‘verticalizar’ o espaço onde ele mais fica vai fazer com que ele se exercite. Você pode a caminha dele ou instalar um móvel de brincadeira que o estimule a subir e descer. Pode inventar brincadeiras que façam com que ele se movimente… e isso ainda vai aumentar o convívio entre vocês!

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